TEMA 14

TURMA 303

Jhony Gonçalves  22  
Poliana Beltrão 36  

Do ponto de vista econômico, o imperialismo deixou sequelas para africanos e asiáticos?

A crise da superprodução de 1873 foi um empurrão e levou países industrializados a buscar novos mercados consumidores, mão-de-obra barata e matérias-primas, sendo assim o real motivo do Imperialismo ou Neocolonialismo que se estendeu até 1896. Essa busca por novos mercados levou a expansão de uma nação sobre a outra, por meio de aquisição territorial, submissão econômica, política e cultural.
A crise gerou uma grande depressão e levou a falência de muitas empresas. Assim os territórios africanos e asiáticos se tornaram uma “escapatória” para a crise econômica e social europeia. Pois nesses territórios havia novas fontes de energia e novos mercados consumidores. Porém, os países colonizados resistiram (mesmo estando em desvantagem) e foi um conflito muito extenso.
Para legitimar a dominação (exploração) europeia sobre os países da África e Ásia os europeus usaram a teoria racial chamada Darwinismo, que defendia que apenas as raças mais fortes seriam capazes de sobreviver nas lutas pela vida. Então, os europeus classificaram a sociedade em três etapas evolutivas, sendo elas:
1º Bárbaros, que eram os africanos;
2º Primitivos, asiáticos eram denominados assim; e,
3º Civilizados, os europeus se auto intitularam desta forma.

De acordo com o site: www.pt.slideshare.net/patesanches/o-imperialismo-na-sia-e-na-frica, “em 1876 apenas 10% do território africano era sujeito a práticas imperialistas, número esse que aumentou em 1900 e foi para 90,4%”. Podemos ver esse grande aumento pelo mapa mostrado abaixo.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8-UGlZnJtSRColVuWVrWt9ERNEL-XHof3TIp9kq_gF_y0ZRH8WXPqo1TBExqDa3lVE1_8ocfZJ_YgL6vepuS2RCbZO7kbbJNVBNFdy06w2lkj-JOEUo666gDimFIYZ8xsKikt-8Qzleo/s640/descoloniza%C3%A7%C3%A3o+afro+1.jpg
Mapas extraídos de H. L. Wesseling, Dividir para dominar: a partilha da África, 1880-1914. São Paulo: Revan/Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 1998, p. 462-463.
Até hoje, os países africanos e asiáticos sofrem consequências dos problemas decorridos de tal “projeto civilizatório”. Nesta Era de Impérios fizeram-se constantes misturas de raças e etnias rivais, que geraram e ainda geram conflitos por diversas razões, mesmo após a saída das potências industriais.
A constante extração de riquezas dos países colonizados trouxe uma enorme defasagem de recursos econômicos. Pois hoje, esses países poderiam estar disfrutando de uma boa situação econômica e social, mas em consequência dessa extração excessiva, faltam recursos essenciais para a vida de seus povos, tendo a miséria e a pobreza como sequelas. Assim como criticado na imagem abaixo:
https://teorcritico.files.wordpress.com/2013/02/africa-colonialismo-eua-europa.jpg

Na metade do século XIX a presença colonial europeia na África estava limitada aos colonos holandeses e britânicos na África do Sul e aos militares britânicos e franceses na África do Norte.
A descoberta de diamantes na África do Sul e abertura do Canal de Suez, ambos em 1869, despertaram a atenção da Europa sobre a importância econômica e estratégica do continente. Os países europeus rapidamente começaram a disputar os territórios.
Em algumas áreas os europeus usaram forças militares para conquistar os territórios, em outras, os líderes africanos e os europeus entraram em entendimento a respeito do controle em conjunto sobre os territórios. Esses acordos foram decisivos para que os europeus pudessem manter tudo sob controle.
Grã-Bretanha, França, Portugal e Bélgica controlavam a maior parte do território africano, a Alemanha também possuía lá, muitas terras, mas, as perdeu depois da I Guerra Mundial.
Os estilos variavam, mas, os poderosos colonizadores fizeram poucos esforços para desenvolver suas colônias. Elas eram apenas locais de onde tiravam matérias-primas e para onde vendiam os produtos manufaturados.
Talvez o pior legado do Imperialismo tenha sido a divisão da África em mais de 50 Estados cujas fronteiras foram demarcadas sem dar a menor importância aonde às pessoas viviam e como organizavam sua própria divisão política.
As fronteiras atuais, em geral, dividem uma única comunidade étnica em duas ou mais nações. Por exemplo: embora a maioria dos Somalis vivam na Somália, eles constituem uma significativa minoria no Kênia e na Etiópia e muitos deles gostariam de serem cidadãos da Somália.
Outro legado ruim do Imperialismo foi o seu efeito na vida econômica dos povos africanos. O sistema colonial destruiu o padrão econômico que lá existia. O colonialismo também ligou a África economicamente às grandes potências e os benefícios desse sistema sempre vão para os países poderosos e nunca de volta para África.
A história da exploração econômica teve um papel importante na forma como certos governos africanos independentes, se preocuparam em desenvolver suas próprias economias. Alguns países como a Costa do Marfim, criaram uma base econômica orientada para a exportação dentro das regras coloniais. Outros, como a Tanzânia, procuraram redirecionar sua economia para a produção de grãos e de bens necessários para o seu povo.
O período da conquista europeia na Ásia começa por volta de 1500 e continua até a metade do século 20. Alguns historiadores acreditam que esse período ainda não terminou.
O interesse europeu pela Ásia começou com a curiosidade e se tornou o desejo de explorar as riquezas deste continente. Para isso, os europeus tiveram que conquistar e colonizar essas terras, isso aconteceu nos séculos XIX e XX. Na época da I Guerra Mundial, a maior parte da Ásia estava sob controle europeu.
Três ou quatro séculos de contato e controle europeu trouxeram boas e más consequências para Ásia. As contribuições europeias foram novas ideias e técnicas para agricultura, indústria e comércio, saúde e educação e administração política.
Poucas culturas asiáticas estavam aptas para se adaptar a essas novas regras e ideias, mas aquelas que, como o Japão, conseguiram, tiraram muito proveito após sua independência.
Dentre os problemas do Colonialismo, a exploração das riquezas, que os europeus levavam para as metrópoles, a divisão da Ásia sem levar em conta suas culturas, povos e regiões físicas. Houve também os problemas políticos e sociais causados pelas minorias estrangeiras, como a cultura francesa na Indochina, que se chocava com a cultura existente nesse país. Até hoje existem problemas desse tipo nas nações asiáticas.

Conclusão

Concluímos que, foi uma colonização injusta na busca de novas riquezas na África e Ásia. Com motivos não plausíveis, a crença ao Neocolonialismo impôs que os africanos e asiáticos eram inferiores e que se tornariam civilizados iguais aos europeus. Com essa crença, assolaram a economia destes países e até hoje a miséria e pobreza predominam como resultado.
Até os dias de hoje, vemos essa decorrente crise de escassez dos recursos essenciais para a vida, deixando em estado crítico a economia asiática e africana, sentido por eles por meio da miséria e pobreza em sua maior parte do território.
As marcas profundas deixadas pelo Imperialismo se refletem em suas culturas, políticas, economias e são vistas com clareza nas guerras e massacres causados por diferenças étnicas. São países ainda, de certa forma, dominados pelas nações poderosas.

Referências


5 comentários:

  1. Os povos africanos foram tirados de suas terras para dar lugar a minas e plantios exportadoras, onde ainda tinham que trabalhar em condições precária. A produção de alimentos em todo o continente foi completamente desorganizada, dando início aos sérios problemas de fome que remetem às fomes vividas hoje em dia. Assim como na África, o Imperialismo na Ásia tinha o mesmo motivo e objetivo. Era a liberaçãos dos grandes capitais saturados do mercado europeu.

    Luis , Artur e Sandra 301

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Comentário referente ao trabalho de Poliana e Johny turma: 303
    Trabalho muito bem elaborado, pude concluir que, muitas foram as marcas deixadas pelo Imperialismo, que reflete na cultura, política, economia.
    Francielle, Júllia Ellen e Valéria. Turma: 303

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  4. Turma 302
    Ana Carolina 02
    Gabriel Lucas 13
    Gabriela Presley 15

    Trabalho com bom desenvolvimento, podemos concluir que a Europa passava por um processo de Revolução Industrial, assim necessitando de matéria prima e novos mercados de consumidores, assim produzidas pelas indústrias européias. A solução encontrada foi a exploração das regiões da Ásia e África. A África foi o continente mais afetado com o imperialismo no século 19 (XIX) assim deixando feridas de miseria e probreza na maior parte do territorio até nos dias atuais.

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  5. 17, 30 e 35 - 301

    Apenas pelas características superficiais desses continentes, percebemos que o imperialismo foi muito mais bruto na África do que em outros lugares. Todo o contexto de miséria e de conflitos africanos podem, de alguma forma, ser relacionados com o imperialismo. A Ásia também tem seus países subdesenvolvidos ou emergentes, ainda assim melhores que os países africanos, mas também tem os países que conseguiram sair por cima e se desenvolver propriamente, é o caso da China, por exemplo. Ou seja, depois de um século do trauma passado, ainda podemos ver os hematomas de tão fortes que foram.

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