domingo, 17 de março de 2013

Origens do movimento reformista

A gravura mostra Lutero no púlpito, a direita, divulgando suas idéias reformistas.
http://interna.coceducacao.com.br/ebook/pages/2975.htm


    Fatores religiosos, transformações políticas, econômicas, sociais e intelectuais, ocorridos na Europa, durante a transição do mundo medieval para a idade moderna, tiveram um papel relevante nos acontecimentos que levaram à Reforma Religiosa no século XVI.
    No aspecto político, o processo de formação das Monarquias Nacionais acentuou a consciência nacional. Os príncipes alemães viam a Igreja como uma potência estrangeira e os Papas justificavam-se afirmando a supranacionalidade da autoridade da Igreja , enquanto a dos reis era de caráter nacional.
    Economicamente, a acumulação de capitais, gerada pela revolução comercial, tornava-se realidade. A burguesia formada por homens empreendedores, não aceitava a condenação ao lucro, a usura e aos juros. A Igreja pregava a moderação econômica , o justo preço, o justo salário. Tais teorias entravam em choque com os ideais burgueses.
    Do ponto de vista religioso, a corrupção em alguns setores da Igreja, especialmente, entre o alto clero, despreparados para assumir condutas dentro da fé, da moral e da educação religiosa, era evidente. Podemos destacar como exemplos dessa vida desregrada:  a venda  e a veneração de relíquias e  a vida escandalosa do alto clero que viva no luxo, na ostentação e nem sempre respeitavam os votos de castidade.
     Reforma e Renascimento se entrelaçaram no que diz respeito à interpretação dos textos bíblicos dentro do principio da individualidade. Muitos teóricos renascentistas propunham uma menor obediência ao clero e uma maior proximidade com o Cristo dentro de uma disciplina regada pelo amor ao próximo, a verdade e a fé.

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