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Estudar a Pré-história é fundamental para a compreensão das origens de nossa cultura, da invenção das primeiras ferramentas, das primeiras formas de arte, das cidades, da nossa alimentação e de nosso vestuário, o que nos possibilita perceber que temos hoje muito mais conforto e recursos de sobrevivência do que nossos antepassados.
Muitos povos inventaram histórias sobre o surgimento da vida na Terra e portanto, sobre a origem do homem.
No ocidente, a teoria do criacionismo, fundamentada no Livro do Gênesis ( Bíblia) e baseada na tradição judaico-cristã, defende a idéia de que Deus é o criador da Terra e de todos os seres vivos que nela habitam. Dentre eles, Adão e Eva teriam sido os primeiros homens e deles descendem toda a humanidade.
Essa teoria, foi dominante no mundo ocidental até o século XVII. Com o desenvolvimento da ciência na idade moderna e a contestação das explicações religiosas sobre o funcionamento do mundo, os cientistas começaram a buscar uma explicação racional para a origem humana.
O pesquisador francês Jean-Baptiste Lamarck propôs que a evolução teria ocorrido a partir de fatores ambientais, que essas modificações se transmitiam por hereditariedade,que os filhos das pessoas que normalmente tomam muito sol já nasceriam mais morenos do que os filhos dos que não tomam sol.
A doutrina de Lamarck foi publicada em Philosophie zoologique (1809; Filosofia zoológica). Lamarck estava correto quando afirmou que o ambiente provoca no indivíduo modificações adaptativas; mas errou ao dizer que os caracteres assim adquiridos se transmitem à prole.
Em 1859, Charles Darwin publicou The Origin of Species (A origem das espécies), livro de grande impacto no meio científico que pôs em evidência o papel da seleção natural no mecanismo da evolução. Darwin partiu da observação segundo a qual, dentro de uma espécie, os indivíduos diferem uns dos outros. Há, portanto, na luta pela existência, uma competição entre indivíduos de capacidades diversas. Os mais bem adaptados são os que deixam maior número de descendentes.
As mutações, as recombinações genéticas, a seleção natural, as diferenças de ambiente, os movimentos migratórios e o isolamento, tanto geográfico como reprodutivo, concorrem para alterar a freqüência dos genes nas populações. Sendo esses os principais fatores da evolução.
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