As enormes chaminés negras, qual grossas toras de madeira apontavam para o céu, dando ao ambiente um ar sombrio e severo.
Com o pôr do sol, cujos raios vermelhos iluminavam, cansados, os vidros das casas, a fábrica vomitava os seres de suas entranhas de pedra, como se fossem escória, e eles voltavam a espalhar-se, pelas ruas, com o rosto enegrecido pela fuligem, sujos, fedendo a óleo, com o brilho branco dos dentes famintos.
Por hora a tortura do trabalho havia terminado. Aguardava-os, em casa, o jantar e o descanso."
Fonte : Braick R.,Patrícia e Mota B.,Myriam. História das Cavernas ao Terceiro Milênio, pág.141, vol. 2.
Fonte : Braick R.,Patrícia e Mota B.,Myriam. História das Cavernas ao Terceiro Milênio, pág.141, vol. 2.